Com as altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar registrada nos últimos meses em Catanduva, a população procura se refrescar como pode.

Algumas nas piscinas dos clubes da cidade e região, outras em residências e chácaras particulares, e aqueles que não possuem condições procuram os meios mais fáceis.

Pode até parecer, mas não é o Piscinão de Ramos, apenas duas pessoas que foram flagradas nessa semana, se refrescando na lagoa artificial do Parque Ecológico Mandaçaí, localizado entre o bairro Theodoro Rosa Filho e o Terminal Rodoviário.

O lago artificial faz parte das obras que ainda estão em andamento, do parque que beneficiará a população com duas passarelas que atravessam o rio São Domingos, banheiro público masculino e feminino, quadra poliesportiva, quadra de grama, duas rampas e escada de acesso ao bairro Theodoro Rosa Filho, calçamento adequado, inclusive para pessoas com deficiência.

Além disso, no local será entregue um playground, incluindo aparelhos de ginástica para a terceira idade, paisagismo, plantio de árvores em cerca de dez mil metros quadrados.

Se virar moda, locais que foram construídos com o objetivo de resolver a situação das águas em tempos de chuva, como o “piscinão” localizado entre os bairros Eldorado e Pachá I, ou apenas embelezar os bairros, se tornarão locais perigosos para a população.

De acordo com as informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura municipal de Catanduva, o lago presente junto ao paisagismo do Parque Ecológico Mandaçaí possui duas características fundamentais.

Primeiramente se presta como um instrumento importante para conferir uma melhor aclimatação deste espaço, a partir do abrandamento de temperaturas que o elemento água, tratado nessas proporções, pode propiciar.

Em segundo lugar, o lago desempenha do ponto de vista paisagístico, uma dimensão contemplativa, capaz de gerar um ambiente especial para a cidade, de fruição. Deve-se mencionar, portanto que o lago não foi concebido para atividades esportivas e ou recreativas .

“Sua pequena profundidade, de apenas 1,00 metro, procura inibir tais tipos de apropriação, que podem vir inclusive a danificar o sistema de impermeabilização do mesmo. Ele é antes de tudo um espelho d’água e deve ser utilizado nesses termos”, explicou o arquiteto Leandro Schenk.

Ainda segundo o setor, por estar em período de execução da obra, a empreiteira está como responsável pela área. Após o recebimento da obra, a Prefeitura entrará com equipes de manutenção, operação e segurança no parque, equipes essas que serão orientadas a passar informações quanto à forma de utilização correta dos equipamentos do parque.

“Serão instaladas também placas alertando quanto à proibição de nadar no local. A segurança será garantida através da orientação e fiscalização realizada pela zeladoria do Parque Ecológico. Para a represa do Jardim Eldorado não há impedimento quanto ao uso recreacional”, informou a secretaria.

Fonte: O Regional