O consumo de drogas é um assunto que a cada dia vem ganhando mais espaço e discussão. Na Era do crack, é possível afirmar que o caos se instalou entre todas as classes sociais, aliciando crianças, jovens, adultos, idosos, homens e mulheres.

Estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios, aponta que o crack está presente em 98% das cidades no Noroeste Paulista.

A cidade de Catanduva, a maior da microregião, com 112.843 habitantes, segundo estudo, possui um alto índice de consumo, assim como Bebedouro. Nos municípios vizinhos, todos possuem a presença da droga. Em Tabapuã, Novo Horizonte, Itajobi, Santa Adélia e Ariranha o estudo aponta que o índice de consumo é alto. Em Ibirá e Pindorama é baixo e em Catiguá médio. Nos municípios de Sales, Embaúba e Novais, não há registros.

Dos 144 municípios da região de São José do Rio Preto, 30 deles ou 20,8% registram alto consumo de crack. São mais de um milhão de dependentes no Brasil. A maior dificuldade é a falta de políticas públicas de tratamento e de prevenção para as vítimas da droga. Enquanto o número de usuários avança em grande escala, as medidas para acabar com o vício caminham lentamente.

A Confederação aponta que o estudo foi idealizado devida a alarmante proliferação do uso de drogas nos municípios do país. O levantamento foi realizado em 3.950 (71%) cidades, para investigar se as drogas já estavam presentes e como o poder público municipal está organizado para enfrentar este problema, e qual a participação da União e dos Estados.

A equipe de reportagem questionou a Prefeitura sobre as ações realizadas referentes ao enfrentamento do crack, porém até o fechamento da edição não recebeu retorno.

Fonte: O Regional